FAM atesta a falta de competência de Magala: encerrou contrato sem revitalizar a LAM.
Em abril de 2023, o governo, por meio do Ministério dos Transportes e Comunicações, contratou a Fly Modern Ark (FMA) para reerguer as Linhas Aéreas de Moçambique (LAM). A intenção era revitalizar a companhia, mas, apesar de alguns avanços iniciais, a FMA deixou a empresa em uma situação complicada, pois os problemas persistiram.
As Linhas Aéreas de Moçambique são vistas como um ônus para o Estado. Para melhorar a situação da companhia, o ministro Mateus Magala decidiu trazer a consultoria internacional Fly Modern Ark para gerenciar a LAM.
Nos primeiros dias, a FMA fez progressos, conseguindo evitar a insolvência da LAM, o que trouxe um certo otimismo aos moçambicanos. A expectativa era que a consultoria ajudasse na redução de custos, estabilização das operações e aumento das receitas.
Entretanto, com o tempo, ficou claro que a LAM continuava enfrentando sérias dificuldades, sem aeronaves adequadas para operar, e surgiram indícios de corrupção durante a gestão da FMA.
Apesar da falta de resultados concretos, Magala optou por estender o contrato com a FMA por mais seis meses e nomeou o CEO da consultoria como diretor-geral da LAM, substituindo João Jorge Pó Jorge.
Na quinta-feira, após 18 meses, o governo decidiu encerrar a parceria com a FMA, considerando que os objetivos iniciais não foram alcançados. O contrato entre as partes foi finalizado, revelando a ineficácia da gestão.
O comunicado da LAM anunciou que todas as ações administrativas realizadas pela FMA seriam interrompidas. Além disso, o Conselho de Administração expressou agradecimento pelos esforços da consultoria na tentativa de restabelecer a operação regular da companhia.
Fonte: Evidências
