Na quarta-feira, a China anunciou que realizou um teste de um míssil balístico intercontinental no Oceano Pacífico, equipado com uma “ogiva simulada”.
O Ministério da Defesa chinês destacou que a divulgação deste teste foi uma raridade, já que o país costuma manter sigilo sobre suas ações militares.
No entanto, o comunicado não revelou informações sobre o local exato do impacto nem detalhes técnicos do míssil utilizado. Também não foi esclarecido se o lançamento partiu de uma plataforma terrestre ou de um submarino. Esses mísseis são notáveis por seu potencial destrutivo, uma vez que podem transportar ogivas nucleares, tornando-se uma das armas mais temidas globalmente.
De acordo com o comunicado, o lançamento ocorreu às 08:44 (01:44 em Lisboa) do dia 25 de setembro, quando a Força de Foguetões do Exército de Libertação Popular disparou o míssil balístico. Este atingiu com precisão a área marítima pré-estabelecida no Pacífico.
O Ministério da Defesa explicou que esse teste faz parte do treinamento anual da Força, destinado a avaliar a eficácia das armas, equipamentos e a capacitação das tropas. As autoridades afirmaram que os objetivos do exercício foram “totalmente atingidos”.
Nas últimas décadas, a China tem investido consideravelmente na modernização de suas forças armadas, com um orçamento militar em constante crescimento, refletindo seu acelerado desenvolvimento econômico. Esse aumento no poder militar levantou preocupações entre alguns de seus vizinhos asiáticos, que monitoram atentamente os avanços bélicos do país.
O Ministério da Defesa chinês enfatizou que todos os países que poderiam ser impactados pelo lançamento, seja pela sua localização geográfica ou pela trajetória do míssil, foram notificados previamente sobre o exercício. Essa ação visou prevenir possíveis mal-entendidos ou aumentar as tensões na região.
