Líderes de países ao redor do mundo estão debatendo caminhos para enfrentar a crise climática global e resolver conflitos.
Desde o último domingo, líderes de Estados e Governos se encontram na sede das Nações Unidas para discutir ações essenciais diante da crise climática global e de conflitos. A Cimeira do Futuro foi inaugurada pelo Secretário Geral da ONU, que enfatizou a necessidade de reformar instituições multilaterais a fim de proporcionar uma melhor representação para os países em desenvolvimento. O presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, está presente na cimeira.
Diante das crises climáticas, tensões geopolíticas e instabilidades econômicas atuais, António Guterres convocou a “Cimeira do Futuro” apenas dois dias antes do início da sessão de Alto Nível da 79ª Assembleia Geral da ONU, programada para esta terça e quarta-feira.
“Não conseguiremos solucionar os desafios globais atuais sem o envolvimento de toda a sociedade, incluindo a sociedade civil e os jovens, que trazem mudanças, promovem responsabilidade, e buscam melhores oportunidades para a verdade e a justiça, utilizando a justiça para construir um mundo mais positivo", destacou Guterres, em uma mensagem dirigida a mais de 130 líderes mundiais.
Durante o evento, os países concordaram em um pacto focado na construção de um futuro mais promissor para a humanidade.
“O pacto sobre o futuro deve guiar os esforços para reformas. Precisamos atualizar o Conselho de Segurança da ONU para torná-lo mais eficiente e representativo da realidade contemporânea, reformar instituições multilaterais de financiamento para que possam alocar recursos de forma mais eficaz para um desenvolvimento sustentável e para o clima, além de revisar as regras globais que atualmente carecem de organização e aperfeiçoar nossa resposta a crises mundiais, colaborando pela paz e segurança”, acrescentou o Secretário Geral da ONU.
Esta cimeira também pode resultar na aprovação de documentos relevantes, como a Declaração de Emergência Climática e um Acordo sobre a Regulação da Inteligência Artificial, entre outros.
Fonte: O País
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