Recentemente, houve um caso envolvendo Ali Mamade, um empresário que foi mantido em cativeiro por três meses e finalmente pôde reunir-se com sua família. A notícia foi divulgada pela Anti-Raptos Beira (ARB), uma página dedicada a compartilhar informações sobre sequestros.
Mamade foi sequestrado em 11 de maio de 2024, no cruzamento das avenidas Joaquim Chissano e Acordos Lusaka, no bairro de Maxaquene, em Maputo.
Segundo relatos, um grupo de cerca de oito indivíduos abordou Ali Mamade quando ele saía de sua farmácia. Não se tem informações concretas sobre o envolvimento da polícia na resolução do caso ou se ocorreu pagamento de resgate para sua libertação.
O sequestro de Mamade ocorreu oito dias após um incidente similar em 3 de maio na Escola Primária do Jardim, onde um menor foi sequestrado por dois indivíduos, mas foi resgatado pelas autoridades policiais, os quais detiveram os suspeitos.
A libertação de Ali Mamade coincide com uma semana após o Presidente da República, Filipe Nyusi, expressar sua preocupação com o aumento de casos de sequestro. Essa declaração gerou reações da comunidade islâmica, com resposta do Ministro do Interior, Pascoal Ronda.