Chissano recorda que as Forças Armadas se dedicaram ao sacrifício em prol do povo moçambicano.

Chissano recorda que as Forças Armadas se dedicaram ao sacrifício em prol do povo moçambicano.
Foto: GettyImages


Chissano destaca a coragem e dedicação das Forças Armadas na luta pela liberdade de Moçambique.

O ex-Presidente da República, Joaquim Chissano, esteve presente, na manhã desta quarta-feira, na cerimônia de descerramento da placa que celebra a requalificação do monumento e da estátua em homenagem a Eduardo Mondlane, localizada no Bairro Alto-Maé, na cidade de Maputo.

Em uma entrevista a jornalistas, Chissano fez uma retrospectiva histórica, lembrando momentos que evidenciam o empenho das Forças Armadas de Defesa de Moçambique na luta pela libertação do povo. Ele recordou que, em 1964, essas forças contavam com armamentos limitados e enfrentaram um exército colonial português extremamente bem preparado, equipado com armamento pesado.

Além disso, Chissano ressaltou que as Forças Armadas, no início, operavam com um efetivo bastante reduzido, sendo muitos deles treinados na Argélia. Mesmo diante dessas dificuldades, o espírito de sacrifício motivou-os a percorrer grandes distâncias a pé, tanto na frente Rovuma (Cabo Delgado) quanto na frente Zambeze (Tete), todas voltadas para a luta pela liberdade de Moçambique.

Durante sua breve fala, Chissano enfatizou que o principal objetivo das Forças Armadas de Defesa de Moçambique sempre foi assegurar o bem-estar da população. Graças à valentia desses militares, conforme destacou o ex-Presidente, os jovens tiveram a chance de estudar e se formar.

A cerimônia de descerramento da placa, que simboliza a requalificação do monumento e da estátua de Eduardo Mondlane, foi presidida pelo atual Presidente da República, Filipe Nyusi.

Fonte: O País

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